Fé e Razão se ligam com o Sol
e a Terra.
e a Terra.
A Razão é o sol espiritual que alumia o nosso entendimento,
afugentando as trevas e o frio da ignorância e da superstição, para nos
dar a luz da compreensão e o calor da vida. Um homem sem fé está morto
em si mesmo, é o seu próprio sepulcro. Mas basta-lhe acender a luz da
razão para libertar-se da morte e do túmulo, para ressuscitar como
Lázaro ante a voz do Messias.
O materialista, o ateu, o homem sem
fé, na verdade confia em si mesmo, tem fé nas suas próprias forças.
afugentando as trevas e o frio da ignorância e da superstição, para nos
dar a luz da compreensão e o calor da vida. Um homem sem fé está morto
em si mesmo, é o seu próprio sepulcro. Mas basta-lhe acender a luz da
razão para libertar-se da morte e do túmulo, para ressuscitar como
Lázaro ante a voz do Messias.
O materialista, o ateu, o homem sem
fé, na verdade confia em si mesmo, tem fé nas suas próprias forças.
É como o peixe das profundezas, que sabe dominar a água mas ainda não
conhece a luz do sol.
conhece a luz do sol.
A fé humana que o sustenta nas lutas diárias da
vida vai se abrir na fé divina que lhe mostrará o esplendor das
estrelas.
vida vai se abrir na fé divina que lhe mostrará o esplendor das
estrelas.
A luz da Razão, à semelhança da luz solar, fará germinar e
crescer o poder da fé em seu coração.
crescer o poder da fé em seu coração.
Ninguém se perde ninguém está
condenado para sempre.
condenado para sempre.
A Justiça de Deus se cumpre no íntimo de nós
mesmos, porque Deus está em nós, presente em nós na misericórdia da suas
leis.
Livro: O Homem Novo
mesmos, porque Deus está em nós, presente em nós na misericórdia da suas
leis.
Livro: O Homem Novo
Autor: J. Herculano Pires
FÉ
Para encontrar o bem e assimilar-lhe a luz, não basta admitir-lhe a existência. É indispensável buscá-lo com perseverança e fervor.
Ninguém pode duvidar da eletricidade, mas para que a lâmpada nos ilumine o aposento recorremos a fios condutores que lhe transportem a força, desde a aparelhagem da usina até o recesso de nossa casa.
A fotografia é hoje fenômeno corriqueiro; contudo, para que a imagem se fixe, na execução do retrato, é preciso que a emulsão gelatinosa sensibilize a placa que a recebe.
A voz humana, através da radiofonia, é transmitida de um continente a outro, com absoluta fidelidade; todavia, não prescinde do remoinho eletrônico que, devidamente disciplinado, lhe transporta as ondulações.
Não podemos, desse modo, plasmar realização alguma sem atitude positiva de confiança.
Entretanto, como exprimir a fé? – Indaga-se muitas vezes.
A fé não encontra definição no vocabulário vulgar.
É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. Mostra-se no cristal fraturado que se recompõe, humilde, e revela-se na árvore decepada que se refaz, gradativamente, entregando-se às leis de renovação que abarcam a Natureza.
Todas as operações da existência se desenvolvem, de algum modo, sob a energia da fé.
Confia o campo no vigor da primavera e cobre-se de flores.
Fia-se o rio na realidade da fonte, e dela não prescinde para a sua caudal larga e profunda.
A simples refeição é, para o homem, espontâneo ato de fé. Alimentando-se, confia ele nas vísceras abdominais que não vê.
Todo o êxito da experiência social resulta da fé que a comunidade enpenhe no respeito às determinações de ordem legal que lhe regem a vida.
Utilizando-nos conscientemente de semelhante energia, é-nos possível suprimir longas curvas em noso caminho de evolução.
Para isso, seja qual for a nossa interpretação religiosa da idéia de Deus, é imprescindível acentuar em nós a confiança no bem para refletir-lhe a grandeza.
Recordemos a lente e o Sol. O astro do dia distribui eqüitativamente os recursos de que dispõe. Convergindo-lhe, porém, os raios com a lente comum, dele auferimos poder mais amplo.
O Bem Eterno é a mesma luz para todos, mas concentrando-lhe a força em nós, por intermédio de positiva segurança íntima, decerto com mais eficiência lhe retrataremos a glória.
Busquemo-lo, pois, infatigavelmente, sem nos determos no mal.
O tronco podado oferece frutos iguais àqueles que produzia antes do golpe que o mutilou.
A fonte alcança o rio, desfazendo no próprio seio a lama que lhe atiram.
Sustentemos o coração nas águas vivas do bem inexaurível.
Procuremos a boa parte das criaturas, das coisas e dos sucessos que nos cruzem a lide cotidiana. Teremos, assim, o espelho de nossa mente voltado para o bem, incorporando-lhes os tesouros eternos, e a felicidade que nasce da fé, generosa e operante, libertar-nos-á dos grilhões de todo o mal, de vez que o bem, constante e puro, terá encontrado em nós seguro refletor.
Pelo Espírito Emmanuel, em “Pensamento e Vida”, psicografado por Francisco C. Xavier, Editora FEB.
Para encontrar o bem e assimilar-lhe a luz, não basta admitir-lhe a existência. É indispensável buscá-lo com perseverança e fervor.
Ninguém pode duvidar da eletricidade, mas para que a lâmpada nos ilumine o aposento recorremos a fios condutores que lhe transportem a força, desde a aparelhagem da usina até o recesso de nossa casa.
A fotografia é hoje fenômeno corriqueiro; contudo, para que a imagem se fixe, na execução do retrato, é preciso que a emulsão gelatinosa sensibilize a placa que a recebe.
A voz humana, através da radiofonia, é transmitida de um continente a outro, com absoluta fidelidade; todavia, não prescinde do remoinho eletrônico que, devidamente disciplinado, lhe transporta as ondulações.
Não podemos, desse modo, plasmar realização alguma sem atitude positiva de confiança.
Entretanto, como exprimir a fé? – Indaga-se muitas vezes.
A fé não encontra definição no vocabulário vulgar.
É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. Mostra-se no cristal fraturado que se recompõe, humilde, e revela-se na árvore decepada que se refaz, gradativamente, entregando-se às leis de renovação que abarcam a Natureza.
Todas as operações da existência se desenvolvem, de algum modo, sob a energia da fé.
Confia o campo no vigor da primavera e cobre-se de flores.
Fia-se o rio na realidade da fonte, e dela não prescinde para a sua caudal larga e profunda.
A simples refeição é, para o homem, espontâneo ato de fé. Alimentando-se, confia ele nas vísceras abdominais que não vê.
Todo o êxito da experiência social resulta da fé que a comunidade enpenhe no respeito às determinações de ordem legal que lhe regem a vida.
Utilizando-nos conscientemente de semelhante energia, é-nos possível suprimir longas curvas em noso caminho de evolução.
Para isso, seja qual for a nossa interpretação religiosa da idéia de Deus, é imprescindível acentuar em nós a confiança no bem para refletir-lhe a grandeza.
Recordemos a lente e o Sol. O astro do dia distribui eqüitativamente os recursos de que dispõe. Convergindo-lhe, porém, os raios com a lente comum, dele auferimos poder mais amplo.
O Bem Eterno é a mesma luz para todos, mas concentrando-lhe a força em nós, por intermédio de positiva segurança íntima, decerto com mais eficiência lhe retrataremos a glória.
Busquemo-lo, pois, infatigavelmente, sem nos determos no mal.
O tronco podado oferece frutos iguais àqueles que produzia antes do golpe que o mutilou.
A fonte alcança o rio, desfazendo no próprio seio a lama que lhe atiram.
Sustentemos o coração nas águas vivas do bem inexaurível.
Procuremos a boa parte das criaturas, das coisas e dos sucessos que nos cruzem a lide cotidiana. Teremos, assim, o espelho de nossa mente voltado para o bem, incorporando-lhes os tesouros eternos, e a felicidade que nasce da fé, generosa e operante, libertar-nos-á dos grilhões de todo o mal, de vez que o bem, constante e puro, terá encontrado em nós seguro refletor.
Pelo Espírito Emmanuel, em “Pensamento e Vida”, psicografado por Francisco C. Xavier, Editora FEB.
OBJETIVO DA FÉ
“Qual
a finalidade do esforço religioso em minha vida?” Esta é a interrogação
que todos os crentes deveriam formular a si mesmos, freqüentemente.
O trabalho de auto-esclarecimento abriria novos caminhos à visão espiritual.
Raramente
se entrega o homem aos exercícios da fé, sem espírito de comercialismo
inferior. Comumente, busca-se o templo religioso com a preocupação de
ganhar alguma coisa para o dia que passa.
Raciocínios elementares, contudo, conduziriam o pensamento a mais vastas ilações.
Seria
a crença tão-somente recurso para facilitar certas operações mecânicas
ou rudimentares da vida humana? Os irracionais, porventura, não as
realizam sem maior esforço? Nutrir-se, repousar, dilatar a espécie, são
característicos dos próprios seres embrionários.
O objetivo da fé
constitui realização mais profunda. É a “salvação” a que se reporta a
Boa Nova, por excelência. E como Deus não nos criou para a perdição,
salvar, segundo o Evangelho, significa elevar, purificar e sublimar,
intensificando-se a iluminação do espírito para a Vida Eterna.
Não há vitória da claridade sem expulsão das sombras, nem elevação sem suor da subida.
A
fé representa a bússola, a lâmpada acesa a orientar-nos os passos
através dos obstáculos; localizá-la em ângulos inferiores do caminho é
um engano de conseqüências desastrosas, porque, muito longe de ser uma
alavanca de impulsão para baixo, é asa libertadora a conduzir para cima.
Pelo Espírito Emmanuel, em “Vinha de Luz”, psicografado por Francisco C. Xavier, Editora FEB.
“Qual
a finalidade do esforço religioso em minha vida?” Esta é a interrogação
que todos os crentes deveriam formular a si mesmos, freqüentemente.
O trabalho de auto-esclarecimento abriria novos caminhos à visão espiritual.
Raramente
se entrega o homem aos exercícios da fé, sem espírito de comercialismo
inferior. Comumente, busca-se o templo religioso com a preocupação de
ganhar alguma coisa para o dia que passa.
Raciocínios elementares, contudo, conduziriam o pensamento a mais vastas ilações.
Seria
a crença tão-somente recurso para facilitar certas operações mecânicas
ou rudimentares da vida humana? Os irracionais, porventura, não as
realizam sem maior esforço? Nutrir-se, repousar, dilatar a espécie, são
característicos dos próprios seres embrionários.
O objetivo da fé
constitui realização mais profunda. É a “salvação” a que se reporta a
Boa Nova, por excelência. E como Deus não nos criou para a perdição,
salvar, segundo o Evangelho, significa elevar, purificar e sublimar,
intensificando-se a iluminação do espírito para a Vida Eterna.
Não há vitória da claridade sem expulsão das sombras, nem elevação sem suor da subida.
A
fé representa a bússola, a lâmpada acesa a orientar-nos os passos
através dos obstáculos; localizá-la em ângulos inferiores do caminho é
um engano de conseqüências desastrosas, porque, muito longe de ser uma
alavanca de impulsão para baixo, é asa libertadora a conduzir para cima.
Pelo Espírito Emmanuel, em “Vinha de Luz”, psicografado por Francisco C. Xavier, Editora FEB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário